domingo, 20 de janeiro de 2013

29º Capitulo – “Eu amo-te, porra!”

 

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(Flávio)

Ao que parece este não tem sido o meu ano, depois de ter saído do hospital ainda com algumas mazelas que ainda se faziam notar no meu rosto e em todo o corpo quase que ia sendo atropelado. Fiquei com o coração nas mãos, não queria ir novamente para uma cama de hospital.

Tive sorte que ele parou a tempo e o carro nem me tocou. De lá dentro saiu o Rodrigo, jogador do grande glorioso. Vi que tinha ficado preocupado mas depressa o descansei afirmando que estava bem.

O dia seguinte chegou e com isso o meu regresso ás aulas. Na verdade não tinha muitas saudades daquilo, apenas tinha saudades de entrar por aquele porta e ver a Tânia com o seu maior sorriso. Posso ficar aqui a fantasiar sobre ela, é o que neste momento só posso fazer. Porque se me tentasse aproximar dela, não tinha as menores duvidas que ela me dava um par de estalos.

Cheguei á escola e toda a gente que conhecia veio ter comigo a perguntar se já estava melhor. Respondi-lhes que sim mas o meu olhar percorria aquela gente toda para ver se a encontrava mas não.

Tocou e fui para a sala. Quando entrei deparei-me com o lugar que havia ao lado da Tânia vazio. Era a minha oportunidade. Não perdi tempo e sentei-me a seu lado.

Ela voltou-se para mim com um sorriso nos lábios pensando que seria a Madalena que se tinha sentado a seu lado mas quando me viu o seu sorriso desapareceu e voltou-se rapidamente para a frente.

- Olá! – Falei na esperança que ela me falasse de volta. – Tudo bem? -Ela olhou para mim com cara de poucos amigos.

- O que é que queres? – Disparou. Sabia que iria ser difícil voltar a aproximar-me dela.

Não respondi mais visto que a stora entrou na sala. Depois de todos me desejarem as melhoras começamos a dar matéria. Estava mesmo á toa. Não percebia nada daquilo.

- Podes-me ajudar neste exercício? – Pedi-lhe apontando para o mesmo. Olhou-me e depois pegou na minha folha e começou a explicar.

Por mais que quisesse estar atento ao que ela explicava, não conseguia para de olhar para ela. Amava da forma dela de falar, de explicar, de por o cabelo para trás da orelha, amava tudo nela.

- Estás-me a ouvir? – Disse estalando os dedos em frente da minha cara para me acordar do transe em que estava.

- És linda! – Não resisti em dizer. Ela revirou os olhos e continuou a explicar mas mais uma vez não consegui estar atento ao que ela dizia.

-Importas-te de estar atento. Estou aqui á milhares de anos a tentar explicar-te as coisas e tu estás sempre distraído. – Refilou. Continuou a explicar e finalmente consegui perceber. Ela voltou a fazer o seu exercício.

Rasguei um pouco de um papel que tinha na mochila e escrevi nele.

“ Sabes bem que eu te amo!”

Ao que ela respondeu.

“ Quem ama não trai.”

Tocou e ela rapidamente saiu da sala e eu fiquei a olhar para o papel. Arrumei as minhas coisas e fui á procura dela. Encontrei-a junto a uns colegas e assim que cheguei ao pé deles puxei-a pelo braço e afastei-me um pouco deles.

- Ainda não acabamos de falar.

- Nem começamos portanto não estou a ver qual é a tua.

- Não estás! Eu amo-te, porra!

- Ai amas!? – Gritou. – Que raio de amor era esse? Quem ama não trai. E pelos visto não me amavas tanto como dizes. Eu senti-me lixo quando descobri que me traias-te. – Neste preciso memento já colegas nossos se tinham juntando a nós para perceber o que era aquela gritaria toda. – Percebe Flávio acabou. Eu já não te amo. Segue em frente que eu já fiz o mesmo. Vai meter os cornos a quem quiseres mas a mim já não voltas a fazer isso. – Disse com alguns do nossos colegas a segurarem-na pois estava a ver que ela me batia. Sinceramente não ia doer mais do que as palavras que ela acabava de proferir.

(Tânia)

Depois daquela pequena discussão com o Flávio finalmente senti-me livre. Aquele capítulo da minha vida tinha ficado encerrado e nunca mais se iria abrir. Sorri com esse pensamento.

- Estou a ver que aquela discussão te fez bem.

- É. Finalmente posso por o passado para trás das costas.

- E podes começar a pensar no presente. E a primeira coisa que devias fazer era falar com o Rodrigo. – Olhei para ela de uma forma que mais parecia que a ia matar.

- Madalena, não comeces. – Odeio quando ela começa com esta conversa.

Continuamos a conversar sempre sem mencionar o nome Rodrigo e Flávio até que recebo uma mensagem do Nico a dizer-me que precisava de se encontrar comigo rapidamente. Não percebi o porque da mensagem e quando as aulas acabaram fui rapidamente até a casa dele.

Assim que cheguei fiquei surpresa quando ele abriu a porta. Estava de canadianas. Cumprimentei-o.

- O que é que se passou? – Perguntei enquanto nos sentávamos no sofá.

- Aleijei-me no treino.

- Mas vais ficar bem?

- Sim. Vou é ficar um mês e meio sem jogar. – Notei uma grande tristeza na sua cara. Mas quem teria sido o palhaço que terá feito aquilo?

- Mas quem é que te fez isso?

- O Rodrigo! – Fiquei chocada mas como é que ele podia? Por que razão fez o que fez ao Nico.

- Mas porque é que ele te fez isso?

- Não sei. Diz-me tu. – Não estava a perceber onde ele queria chegar. Mas porque carga de água haveria eu de saber a razão pela qual ele fez aquilo. Ele pela mim cara percebeu que eu não estava a entender o que ele queria dizer.

- O que queres dizer com isso?

- Vou ser mais explícito. Tu gostas do Rodrigo?

O que responderá Tânia?

Olá!

Primeiro queria a vos pedir desculpa por não ter atualizado a fic no fim de semana passado mas infelizmente fiquei doente, chegando a ter febre e não consegui fazer nada.

Segundo notei que os comentários no ultimo capitulo não foram muitos e gostava que deixassem o vosso feedback. É importante para mim.

Espero que gostem e comentem.

Bjs Tânia

4 comentários:

  1. Olá :)
    Estás perdoada por não teres publicado, e espero que estejas melhor :)

    Quanto ao capítulo, sinceramente não pensei que o Flávio gostasse mesmo dela depois de tudo.
    Mas fico contente por ele para ele já fazer parte do passado xd

    Agora esta conversa com o Nico, espero mesmo que a Tânia diga toda a verdade que é "SIM, eu amo o Rodri".

    Mas também não quero o Nico magoado, afinal a Tânia gosta dele como amiga.

    É pedir muito que ela fique com o Rodri numa relação, e fique bem com o Nico numa amizade ??

    Quero o próximo
    Beijinhos^^
    Daniela.

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  2. Olá , não é hábito eu comentar mas a tua fic é uma das quais eu sigo desde o inicio e como começei agor auma fic também ganhe coragem o suficiente para cometar as fic . Sinceramente nunca pensei que o Flavio gostasse mesmo da Tânia :/

    Quanto à futura conversa com o Nico , espero que ela admita que ama o Rodrigo mas de uma forma mais harmoniosa para que o Nico não fique magoado xD

    Gostei muito do Capitulo :)

    Beijinhos , Je !

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  3. Adorei, este capítulo
    Eu quero que ela fique com o Rodrigo, mas espero que ela não magoe o Nico
    E adorava que ela e o Flávio tivesem pelo menos uma hipotese de voltar a ser amigos
    Beijos,
    Joana

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  4. gosto imenso, é duro esperar tanto tempo à espera de novidades. beijos
    verô

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