domingo, 20 de maio de 2012

2º Capítulo–Certeza que ela ainda me ama!


Tânia

E não podia acreditar no que via. O que é que ele estava aqui a fazer a esta hora á janela.
Flávio – Posso subir?
Tânia – Pra quê?
Flávio – Para falarmos. Deixamos a nossa conversa a meio. Agora posso subir?
Tânia – Sobe.
Enquanto ele escalava a vedação, relembrei os momentos em que namorávamos, quando ele subia a vedação só para podermos estar juntos sem ninguém saber.
Flashback

Ouvi alguém bater na janela e fui ver quem era. Fiquei completamente maravilhada quando o vi.
Tânia – O que é que estás aqui a fazer?
Flávio – Vim ver a minha namorada. Tinha saudades.
Tânia – Sobe.
Enquanto ele subia fui trancar a porta para não corrermos o risco de sermos apanhados pela minha mãe ou irmã. Mal me virei nem tive tempo de reagir, ele beijou-me levando as suas mãos á minha cintura e puxou-me para ele anulando totalmente o espaço entre nós.
Terminamos o beijo, ele sentou-se na cadeira, puxou-me e sentou-me no colo dele.
Tânia – Tinhas assim tantas saudades minhas?
Flávio – Tinha. Nem imaginas quantas.
Não disse mais nada pegou em mim tipo noiva e deitou-me na cama sobrepondo-se sobre mim. Não perdeu tempo e levou a sua mão é minha camisola e pediu se podia, afirmei que sim e pouco depois já estávamos a ser um do outro.

Acabei por sorrir com a recordação coisa que não lhe passou despercebido.
Flávio – Estás-te a rir do quê?
Tânia – De nada.
Flávio – Estás sim e aposto que sei.
Tânia - E se fosses direito ao assunto.
Flávio – Calma linda. – Disse fazendo-me uma festa na cara. – Mas já que estás assim com tanta pressa.
Aproximou a cara dela da minha e beijou-ma no momento não sei o que se passou mas correspondi ao beijo. Terminamos o beijo para recuperar o fôlego e logo a seguir dei-lhe um estalo o que fez com que ele se queixa-se.
Flávio - Então ?!
Tânia – Então, nada. Não tinhas nada de me beijar.
Flávio – Tu correspondes-te ao beijo, logo gostaste.
Tânia – Isso não quer dizer nada.
Flávio - Tens a certeza. Tu deves pensar que eu não sei o que pensavas á pouco.
Tânia – Vai-te embora e nunca mais te aproximes de mim.
Flávio – Não.
Tânia – Olha que grito!
Flávio – Ai gritas?! Estou para ver isso.
Virei-me de costas para ele e ia começar a gritar quando ele me tapou a boca e se encostou a mim. Como estava de costas senti o seu respirar no meu ombro e sussurrou ao meu ouvido.
Flávio – Pronto. Se é isso que queres vou-me embora. – Deu-me um beijo no canto da boca e foi-se embora.




Flávio
Cheguei ao pé dos meus colegas e a primeira que vejo é a Tânia. Fiquei estático ao olha-la. Desde que ela acabou tudo comigo no início nunca mais a vi. Está cada vez mais linda.
Vi-a cumprimentar os meus colegas e quando chegou a mim simplesmente ignorou-me. Entrou e sentou-se numa mesa e eu rapidamente fui-me sentar ao lado dela antes da Madalena.
Ignorou-me outra vez, queria tanto a sua atenção, queria que ela me sorrisse. Aquele sorriso perfeito que eu adora, que me deixa nas nuvens. Tinha que fazer qualquer coisa para a ter de volta.
Decidi então mandar-lhe um papel, coisa que ela se indignou a responder. Queria tanto que ela responde-se. Que me dissesse que também tinha saudades minhas e que tinha a mesma a mesma vontade ou mais de nos voltarmos a beijar.
Dei-lhe uma cotovelada ao de leve para me responder mas em vez disso revoltou-se comigo e fez com que toda a gente inclusive a stora olhassem para nós. Lógico que a stora não gostou nada da atitude dela e mandou-a para a rua e logo de seguida a mim. Saí da aula e não a vi. Procurei-a por toda a escola até que me lembrei que quando está nervosa ela vai fumar. Fui até ao jardim fora da escola e confirmei as minhas expectativas. Ela até a fumar é linda. Tanta vez que lhe disse para deixar de fumar mas ela nunca me deu ouvidos. Sentei-me ao pé dela e mal o fiz ela levantou-se mas impedi-a de ir embora. Olhou-me com desprezo para logo me perguntar o que queria.
Disse-lhe tudo o que sentia e que a queria de volta. Mas ela deixou-me bem claro que não queria ter mais nada a ver comigo e foi-se embora.
Passou o resto do dia a evitar-me. Estou decidido a reconquista-la. Quero tê-la só para mim.
Cheguei a casa a pensar nela. Mas porque é que eu lhe fiz isto. Porquê? Agora que não a tenho a meu lado é que percebo o quanto gosto dela. Quero-a de volta. É isso mesmo, quero-a de volta. Não vou desistir dela só porque ela quer. Tenho a certeza que ela ainda tem sentimentos por mim.
Fui até a casa dela, queria entrar, ir ter com ela mas faltava-me a coragem de bater naquela porta e enfrentar a mãe dela e a irmã depois do que lhe fiz. Toda a coragem que tinha foi-se embora e voltei para trás. Como é que eu iria falar com ela sem ter de tocar á campainha. Foi quando voltava para trás que me ocorreu fazer o que fazia quando namorava com ela atirar um pequena pedra á janela e subi-la. Foi o que fiz, ao principio ela foi rude comigo mas depois acabou por me deixar subir. Quis ir logo directo ao assunto e sem pensar beijei-a. Ao contrário do que pensei ela correspondeu ao beijo mas para logo a seguir me mandar um estala. Ainda discutimos um com o outro mas acabei por me vir embora.
Fui todo o caminho a sorrir apesar da nossa pequena conversa não ter sido a melhor, ao inicio quando a beijei e ela correspondeu a partir daí tive a certeza que ela ainda me ama. Foi com essa certeza que adormeci.

2 comentários:

  1. fantastico...

    quero mais...

    continua... tou super curiosa para ver o proximo...

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  2. Fantástico! Estou a gostar mesmo muito do que estou a ler!
    Quero ler o próximo rapidamente!
    Beijinhos

    Mónica

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